Nessa época do ano a gente gosta de ler as previsões astrológicas para o Ano Novo. Assim como, escolhemos a cor da roupa que usamos na virada de acordo com o que buscávamos para 2019 e; programamos alguma simpatia como comer lentilha ou queimar a folha de louco para trazer prosperidade financeira e avanço na carreira.

Diante de todo esse ritual, talvez você esteja esperando alguma dica mística que se aplique à sua vida profissional. Se for o caso, acho melhor você desistir desta leitura agora mesmo. Porque vamos falar de fatos que já começaram a ser sinalizados e comentados em 2018 e que vão ser reforçados em 2019.

Portanto, se preparar para essas constatações é o ponto de partida para se atualizar como profissional e turbinar a sua carreira.

Afinal, as organizações também estão acompanhando esse movimento e já sabem o que esperar dos seus profissionais. Então o caminho é incluir alguns itens na sua lista de “desejos para o ano novo”. Mas desta vez, trate de colocar tudo isso em prática para não se perder diante do ritmo de mudanças que o mercado de trabalho exige dos profissionais.

1. É hora de entrar em ação
O conhecimento está cada vez mais ao alcance das nossas mãos. A gama de cursos e formações com diferentes temas é enorme. Sem contar a facilidade de formações online, que agilizam e viabilizam nossos estudos. Então conhecimento não é a questão.

O que vai fazer você se destacar em 2019 é a capacidade de demonstrar o que você está fazendo com esse conhecimento todo.

A pensadora de gestão Whitney Johnson aponta como próxima tendência a melhoria do nosso comportamento. Em outras palavras, os profissionais se destacarão na medida em que consigam demonstrar como o conhecimento que adquiriram, de fato, impactou a melhora de seus resultados no trabalho e na vida pessoal.

E como isso pode ser visto pelo empregador?

É hora de agir e colocar em prática tudo que você vem aprendendo. Esse conhecimento já te ajudou a mudar o olhar para buscar novas alternativas e soluções, então é o momento de se concretar no que precisa ser feito. Entrar em ação para buscar novos resultados.

2. Desenvolvimento de competências HUMANAS
Alguma dúvida de que a inteligência artificial tem superado as expectativas e está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Essa mudança traz cada vez mais praticidade para nossa vida, mas não é só a nossa vida cotidiana que é afetada.

Assim como a vida pessoal, a vida profissional também é afetada por todo esse avanço e como o profissional fica diante desse cenário?

A saída é:

  • ser criativo,
  • resiliente,
  • comunicar-se com diferentes públicos e considerando diferentes perspectivas,
  • exercitar a empatia e a liderança;
  • conseguir gerir bem o tempo e as pessoas,
  • ser capaz de desaprender o que não é mais necessário e reaprender.

Isso quer dizer que é preciso destacar as competências que não podem ser automatizadas e que permitem atender as demandas que o mercado de trabalho vem apresentando. Os dados do LinkedIn mostram que os empregadores têm procurado cada vez mais profissionais com habilidades sociais. Ter suas competências socioemocionais desenvolvidas é o caminho para se destacar e ser o profissional que essa demanda exige.

Se você leu o texto até aqui, agora você está esperando a 3ª dica. No entanto, preciso te dizer que, por hora, você terá acesso a essas 2 dicas. E se você está pensando que duas dicas é muito pouco quanto o tema é carreira, minha sugestão é que você coloque essas duas dicas em prática ainda essa semana. Depois nos conte o que for acontecendo, suas dificuldades e conquistas. Assim, você estará pronto para receber a 3ª dica para turbinar sua carreira em 2019. Combinado?

Aliás, para saber mais sobre as competências socioemocionais e colocar no tema no seu radar de ações para 2019, leia também http://protalent.com.br/voce-sabe-o-que-sao-soft-skills/

Por Fernanda Rodello

avião de papel carreira

Você quer impulsionar sua carreira? Então, atente aos 8 fatores que impedem o processo de aprendizagem e seu desenvolvimento profissional. Se você acha que está imune a eles, talvez esteja enganado.

Sabe aquele livro que você precisa ler e não arruma tempo? A necessidade de aprender um novo idioma, mas você não se dedica? Pois é, todos nós em algum momento passamos por isso, mas o que você deve perceber é se esta situação tendo sido uma constância em sua vida, uma vez que ela pode estagnar seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, sua carreira.

Conforme Fredy Kofman destaca em seu livro “Metamanagement “, existem alguns fatores que podem atrapalhar nosso desenvolvimento. Vale a pena refletir sobre eles a fim de acertar o leme!

1. A Cegueira – A pessoa cega acha que não tem nada a aprender e, além disso, não consegue enxergar suas limitações;

2. O Medo – Inimigo dos que acham que ficam vulneráveis se admitem a sua necessidade de aprender;

3. A Vergonha – Pessoas que acreditam que ao buscar aprendizado demonstram que são incompetentes por não ter aquele conhecimento;

4. A Tentação – Aqueles que atribuem a dificuldade de aprendizado a fatores externos, sendo assim as vítimas da situação. Acabam caindo na tentação de atribuir suas limitações à alguém ou alguma coisa;

5. O Orgulho – Quem não reconhece a necessidade de pedir ajuda, baseando seu orgulho na ilusão de onipotência. Desconhecem a grande oportunidade que é gerada ao trocar ideias e conhecimentos;

6. A Arrogância – Aquele que acredita que já sabe tudo;

7. A Preguiça – Pessoas que se ancoram no comodismo, fugindo do esforço necessário para a aprendizagem; e

8. A Desconfiança – A falta de confiança entre o aprendiz e o instrutor.

Considerando esses fatores que podem travar o seu desenvolvimento, a sugestão é que você faça sua autoanálise, transponha barreiras e mãos à obra!

Por Patricia Almeida

carreiras sob trilhos ou trilhas

Frequentemente deparo-me dando orientações sobre a dificuldade de lidar com os diferentes estilos de colaboradores, demonstrando afinidade com uns e divergência com outros. Sempre existe o colaborador preterido e o preferido. Porém, isso  pode gerar muitos conflitos na equipe e até mesmo confrontando os valores pessoais dos líderes.

 

Neste momento tento identificar em que tipo de cenário este gestor se encontra e que tipo de profissional este líder é: se o profissional que procura constantemente por “espelhos” ou se o que se sente atraído pelas diferenças.

 

Como um líder pode desenvolver melhor sua careira?

Precisamos levar em consideração, os diferentes tipos de líderes. Alguns buscam ter colaboradores semelhantes a si, enquanto outros procuram colaboradores diferentes de si.

 

O líder que procura ter ao seu lado colaboradores que sejam semelhantes a si, normalmente tem disponibilidade para ensinar. Costumam ser pessoas que tem o real desejo de ver as pessoas crescerem em suas carreiras. Porém, que não se afastem muito dos seus modelos mentais e crenças. São pessoas que querem replicar o seu modelo porque acreditam que: “se deu certo com eles, pode funcionar com os outros também”. Mas nessa postura costumam sufocar os colaboradores e cobrar os desvios de rota. Se o colaborador tenta ter uma iniciativa diferente da que ele próprio acredita, o líder tende a tolher a iniciativa. Fica mais perigoso ainda quando este “líder” se vê em risco, ou seja, quando a “Criação” supera o “Criador”. Nesse momento o colaborador começa a ser uma ameaça para este pseudo-líder. E é essa a hora desse colaborador continuar a crescer sozinho.

 

O outro tipo de líder, que está interessado em ter pessoas diferentes de si mesmo, já parte de um princípio totalmente diferente: as diferenças agregam valor. É um líder que vê benefício em ter ao seu lado modelos mentais e competências distintas das suas, e que vai buscar dar ao colaborador uma TRILHA de crescimento e não um TRILHO que o aprisione. Esta é a grande diferença. Mesmo que o colaborador ouse em caminhos distintos do que o seu próprio líder escolheria, ele não será reprimido. Neste caso o colaborador sabe que o líder estará lá pronto para dar sua opinião, mas também para acolher opiniões diferentes. E neste caso a “Criação” nunca supera o “Criador”, porque eles não competem entre si, eles se complementam.

 

Mas como alinhar pessoas diferentes a um único objetivo?

Alinhar pessoas diferentes a um único objetivo com certeza é o grande desafio da liderança. Mas a chave não está em ter todas as pessoas de sua equipe pensando igual. A chave está em associar valores, desejos e propósitos aos objetivos. Falaremos disso depois…

 

E você? Que tipo de pessoas você prefere ter ao seu lado, ou em sua equipe? Você enxerga as diferenças como agregadoras, ou prefere modelos mentais semelhantes aos seus?

Por Regiane Favaro

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